O Comitê de Luta pela Legalização do Aborto/ Curitiba comunica que ESTÁ COM SUAS ATIVIDADES PARALISADAS desde o segundo semestre de 2009.

segunda-feira, 9 de março de 2009

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Veja no link a iniciativa que apoiamos da Comissão de Cidadania e Reprodução:

APOIO POLÍTICO A FEMINISTAS E AO CISAM, NO CASO DA MENINA DE 9 ANOS DE ALAGOINHA (PE), SUBMETIDA A UM ABORTO LEGAL EM CONSEQÜÊNCIA DE VIOLÊNCIA SEXUAL E RISCO DE VIDA

sábado, 7 de março de 2009

A saúde da mulher e os direitos sexuais e reprodutivos

O que significa o direito à saúde garantido pela Constituição Federal? Que os Governos devem prevenir o risco de doença e acidentes e garantir o acesso, sem discriminação, às ações e serviços para promover a saúde, por ex.: planejamento familiar, informação e utilização de métodos contraceptivos, prevenção e tratamento de DST/AIDS, assistência médica pré-natal e apoio à maternidade. Para assegurar os direitos sexuais e reprodutivos, é necessário também o acesso ao aborto legal e seguro. Na falta dos cuidados de serviços públicos de saúde, aborta-se em condições perigosas, com profissionais não qualificados, sem garantia de que o remédio não é falso e sem os padrões sanitários requeridos. Tratar o aborto como crime, junto com a falta de acesso aos métodos para não engravidar, é negar à mulher seu direito à saúde garantido por lei. A criminalização é uma realidade: em 2008, houve prisão de mulheres no Paraná por aborto. No Mato Grosso do Sul, com o fechamento de um consultório de ginecologia que também fazia abortos, a polícia divulgou o nome das 10 mil mulheres que já haviam passado por lá. Todas foram ameaçadas de indiciamento, algumas confessaram ter interrompido a gravidez, e foram condenadas a trabalho voluntário em creches – cuidando de recém-nascidos, mesmo que já estivessem sofrendo por não ter acesso a apoio psicológico. Lá, nenhum hospital faz aborto nos casos permitidos por lei. Recentemente, foi instaurada a CPI do aborto, que ao invés de prevenir a morte das mulheres, pretende ameaçá-las com mais prisões. E sabemos que, com essa política criminalizatória, são as mulheres pobres que mais sofrem, correndo até risco de vida, por não poder pagar nem as clínicas clandestinas, nem os advogados depois. E que os homens não vão para a cadeia por desejar que suas companheiras façam aborto.

Você sabia que:
- segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), metade das gestações são indesejadas e apenas uma em cada nove mulheres recorre ao aborto?
- segundo o Ministério da Saúde, 31% das gestações terminam em aborto?
- segundo o Ministério da Saúde, anualmente são realizados cerca de 1,44 milhão de abortos espontâneos ou provocados no Brasil?
- na América Latina, 21% da mortalidade materna têm como causa as complicações do aborto feito de forma insegura?
- no Brasil, o aborto é a 4.ª causa de óbito materno?
- no Brasil, a curetagem pós-aborto (coleta de restos de tecidos do útero) é o 2.º procedimento obstétrico mais praticado nas Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), superado apenas pelos partos?
- no Brasil, em 2004, cerca de 244 mil mulheres foram atendidas para fazer curetagem ou tratar infecções pós-aborto?
- no Brasil, a interrupção da gravidez só é autorizada em casos de estupro e quando a vida da gestante corre risco? No Paraná inteiro, só o HC e o Evangélico prestam o serviço.

O que os movimentos feministas pela legalização do aborto querem?
A efetivação do direito à saúde, com a divulgação de informação e métodos para evitar gravidez, uma efetiva política de planejamento familiar no País, a assistência médica pré-natal e o direito de fazer o aborto com a adequada assistência médica e tratamento terapêutico. Atendimento humanizado, tanto para as mulheres que decidem interromper a gravidez, quanto para as que chegam aos hospitais sofrendo aborto espontâneo. Essa é uma questão de saúde pública.

Comitê de Luta pela Legalização do Aborto/ Curitiba;
blog http://legalizaroaborto.blogspot.com>.

quarta-feira, 4 de março de 2009

dia internacional das mulheres

AS MULHERES TRABALHADORAS NÃO VÃO PAGAR PELA CRISE DO CAPITAL

O Movimento de Feminista e de Mulheres está organizando atividades pelo Dia Internacional das Mulheres no Paraná. Uma delas é uma marcha estadual em Curitiba:

7 de março (sábado) – Marcha Estadual, em Curitiba, sob o tema "AS MULHERES TRABALHADORAS NÃO VÃO PAGAR PELA CRISE DO CAPITAL", fazendo a reflexão de como a crise do modelo capitalista atinge as mulheres e quais são as alternativas para sua superação do ponto de vista das mulheres trabalhadoras. Durante a Marcha faremos sete paradas, cada uma sob a responsabilidade dos movimentos envolvidos.

9h – Concentração na Praça Santos Andrade, em Curitiba

10h30 – Saída da Marcha

1ª parada: A Crise do Trabalho, em frente ao INSS 2ª parada: A Crise Financeira ou do Modelo Econômico, em frente ao Ministério da Fazenda
3ª parada: A Crise do Modelo de Cidade, em frente à COHAB
4ª parada: Mulheres por uma Vida sem Violência, em frente à Catedral Basílica na Praça Tiradentes
5ª parada: Contra a Mercantilização do Corpo das Mulheres, na Rua XV de Novembro em frente à C&A e Diva
6ª parada: Por Soberania Alimentar, em frente ao Mac Donald
7ª parada: Mulheres pela Integração Latinoamericana e em Solidariedade às Mulheres Palestinas, na Boca Maldita

Previsão de término - 13h


08 de março
10h - Ato em Solidariedade às Mulheres Palestinas na Mesquita de Curitiba (Rua Kellers).
À tarde - Atividade Cultural e Bazar da Rede Mulheres Negras e ACNAP, no Sítio Cercado.

08 e 09 de março
Encontro de Mulheres Sem-Terra em Porecatu